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tentar um azul
escoltado por infernais
arriscar uma rota
até as estrelas
quem sabe escapar
à voragem do tempo
e salvar-se da sina
do que é o pó:
ser um assunto
para os desertos
sob o olhar
da eternidade
tentar um azul
escoltado por infernais
arriscar uma rota
até as estrelas
quem sabe escapar
à voragem do tempo
e salvar-se da sina
do que é o pó:
ser um assunto
para os desertos
sob o olhar
da eternidade
Comentários
para os desertos
sob o olhar
da eternidade"
Eis uma grande sacada. Essa coisa toda me faz pensar na sucessão do tempo, a própria renovação através de gerações e gerações. Somos o pó e a ele tornaremos para continuarmos nem que seja sob a condição de poeira pelos móveis de vida. Esse sentimento Lavoisieriano não vem à toa não, mas fico pensando nessa nossa grandeza relativa, pois, em uma noção de cosmo, de sentidos macros e tudo o mais, ainda reflito no fato de sermos o grão dessas imensas dunas que se movem a cada dia.
Esse poema é excelente, meu caro! Bravo!
Abração!
Lindo tempo aqui.
Bjo
Beijos alados, querido!
Beijo beijo.
Gostei tb da imagem q o acompanha, boa escolha!!
bjs
Grazie per te.
Ps. Espero que me dê novamente a honra de tê-lo participando do Blog Coletânea Artesanal.
Bacio
(alguns tentam a eternidade, outros se contentam com a superfície do que morre em si mesmo)
abraços!
Jacinta Dantas