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Mostrando postagens de maio, 2020

manhã

fujo da eloquência como de um colonizador - abandono a cidade os monumentos os locais de reunião e de acordo as escolas os templos a promessa dos séculos: vou pelos campos sem memória mas frescos de orvalho.

O artista e as instituições

Se a arte não pode escapar à institucionalização, cabe ao artista reescrever continuamente as instituições. O alinhamento automático e irrefletido a uma determinada ideologia é um gesto completamente estranho à natureza do seu empreendimento: explorar os limites da liberdade mental e da criatividade humanas. Reescrever, como Duchamp fez na arte moderna, recusando-se a ser cooptado pelos dadaístas por exemplo, embora colaborasse com eles; reescrever, como Foucault fez ao abordar arqueologicamente o saber nas ciências humanas.

o encontro

a cena está para o olhar, é criada por quem a vê. e cada pessoa do lugar estrangeiro que só ela ocupa no mundo vai enxergar na cena algo diferente e novo. na cena cabe muita coisa! para vê-la toda, é preciso somar olhares, como neste encontro que somos todos nós.