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Acordou mascando a pólvora
com a língua engatilhada
o peito carregado de balas.
Seu sorriso - uma cicatriz -
anunciava a tragédia,
os olhos flamejando
consumiam a paisagem.
E seguia pedindo à sua boca:
mira bem o coração
mata esse impostor.
Acordou mascando a pólvora
com a língua engatilhada
o peito carregado de balas.
Seu sorriso - uma cicatriz -
anunciava a tragédia,
os olhos flamejando
consumiam a paisagem.
E seguia pedindo à sua boca:
mira bem o coração
mata esse impostor.
Comentários
Admiro tanto esta sua capacidade de inteireza no poema.
Beijos.
Beijos
Jana
Impressionante a profundidade e a clareza, ao mesmo tempo, do seu poema.
Beijos,
belo poema!
sim,acho que já li os textos no blog da leila(leiluka).
vasmos contatar.
abs.tertu
sucesso! tertu
além de adorar receber sua visita e sua leitura de mim, nos meus rabiscos, vim ver de perto o que eu já sabia. temos algo em comum. a insana, mágica, livre de nomes e ostentação, poesia.
um beijo, Héber.
"Feito sangue e enxofre. Partido ao meio, assim ocre e ferro. E pedaços perdidos gritando por todos os lados. Corpo, corpo, corpo, corp, cor..."