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Esse é aquele tipo de azul
que se emprenha de abismos.
Anda por aí mal sossegado,
com fome de vertigens.
Vive de devorar nuvens
e ruminar pesadelos.
Seu arroto espanta brisas,
semeia tempestades.
É um bicho de trincheiras:
viceja no gume das baionetas
e arrasta o peso do chumbo.
Talvez ele até seja
o próprio anjo caído,
pois anda esquivo no obscuro
de certas passagens para o inferno.
Esse é aquele tipo de azul
que se emprenha de abismos.
Anda por aí mal sossegado,
com fome de vertigens.
Vive de devorar nuvens
e ruminar pesadelos.
Seu arroto espanta brisas,
semeia tempestades.
É um bicho de trincheiras:
viceja no gume das baionetas
e arrasta o peso do chumbo.
Talvez ele até seja
o próprio anjo caído,
pois anda esquivo no obscuro
de certas passagens para o inferno.
Comentários
Muito bom te visitar!
Um beijo Blue!
tem mesmo certeza?
vc disse tudo do jeito certo, no tom que precisa a tua poesia sempre à busca desses encontros, certos encontros, Heber.
só acrescento: ficou muito melhor que os primeiros rabiscos.
*beijo*
Héber,
muito bom, adorei!
Bjseajsahu
Belo texto! Bravo! Bravo!
Quero asas de borboleta azul
para que eu encontre
o caminho do vento
o caminho da noite
a janela do tempo
o caminho de mim.
(ROSEANA MURRAY)
...Sim, transitamos entre: suavidades e turbulências... abismos e paraísos... lampejos e relâmpagos!...
Abraços azulados, ambivalentes...
Beijos, Héber!
sua poesia... tem algo seco nela, áspero, que machuca quando se toca...
ah, isso não é uma critica! nao entenda como uma critica, é só uma divagação!
abraço!
abraço!
um mundo cheio de vida...
abraço!
gostam
de bugigangas
e agrados...
Grata pela visita!
Beijo alado azul.
Lindo isto!...
Sim, signos, sinais, sentidos...
Beijos azuis estrelados.