Tudo passa, é abril e o
campo maduro
tem outras cores e brilho -
não mais o verde voraz,
acabou a estação das chuvas.
Cada gleba agora dá seu fruto
e em algumas delas,
vermelho, ocre e fumo,
a própria terra nua.
Descanso o meu olhar no mosaico.
Logo a minha lavoura
também será colhida.
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