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Devaneio


Abro um livro seu enquanto espero.
Não sei o que são
As palavras sublinhadas a esmo.
Sinto ser um mistério
O que para ela não é.
As páginas passam
Como os dias passam,
A marcá-los sempre o mesmo desejo.


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. Escorregar o ânimo num cago de chuva. Sentir desejo de planta por travesseiros. Celebrar a paz das vassouras com as teias. Vegetar as idéias no pó assentado. Esquecer do amarelo gritando lá fora. Embalar um mofo com pão dormido. Deixar para o limo o amansar as facas. Querer, só nesta manhã, o desmantelo do tempo. * Releitura do poema publicado na revista Germina .