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Segundo ato


Baby, suba nesse ringue,
me acerte se você puder,
me fale um ponto de vista
que seja revolucionário.

Sim, baby, suba nele já,
não dez encontros depois,
nem quando eu me apaixonar.

Se há dias em que você foge,
não me desespero, espero,
logo uma fera é o que te move.

Então, baby? Suba nesse ringue,
não sobrou poesia em mim.
O que mais quero? Bater luvas
como o Muhammad Ali.

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