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Poesia na Boca da Noite


Hoje, a partir das 20h00, tem Poesia na Boca da Noite no Restaurante Grande Sertão, ali no Parque Costa Azul, em frente à Cantina Cortile. Estarei por lá lendo alguns poemas meus e falando sobre meu trabalho criativo. Quem for vai ouvir também a música de André Telles e o recital Bicho-Homem com Edmar Vieria e José Inácio Vieira de Melo.

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a paz

. há um tempo sem nenhuma submissão nalgum lugar entre o desejo e a lembrança onde o ser ou não ser não se cogita e o que anima pode em casa descansar

Natureza humana

1 Lampeja a minha noite Um anjo a piscar o olho insone Vem chamar-me à janela Com doce falar de sonhos Toma-me a mão e me leva Muros não podem detê-lo Faz-me um andarilho da lua Ser como a luz da estrela 2 Já vem chegando a manhã Logo a cidade desperta "A noite é uma doce maçã" O anjo convida a mordê-la Sinto a manhã derradeira Insisto com ele por que O estranho me diz é apenas A tua natureza humana .

Oito coisas para fazer com preguiça

. Escorregar o ânimo num cago de chuva. Sentir desejo de planta por travesseiros. Celebrar a paz das vassouras com as teias. Vegetar as idéias no pó assentado. Esquecer do amarelo gritando lá fora. Embalar um mofo com pão dormido. Deixar para o limo o amansar as facas. Querer, só nesta manhã, o desmantelo do tempo. * Releitura do poema publicado na revista Germina .