O que há de trivial tem este objetivo mesmo: arrumar a vida. Sutileza pura, gostei tanto. Bj
Anônimo disse…
Às vezes me irrito quando as pessoas floreiam o cotidiano demais, quando querem transformar o dia a dia em um conjunto de barroquismos. O cotidiano é complexo na sua simplicidade em acontecer. Acho graça quando dizem "ah, isso é inverossímel"... E aí, de sacanagem, eu intimamente sei que extrai minhas linhas daquelas não explicações. Gosto então, Héber, do trivial mesmo... Do café novo no bule, do cheirinho convidativo, da certeza do início ou do fim do dia. Beijos-bang, menino
. Escorregar o ânimo num cago de chuva. Sentir desejo de planta por travesseiros. Celebrar a paz das vassouras com as teias. Vegetar as idéias no pó assentado. Esquecer do amarelo gritando lá fora. Embalar um mofo com pão dormido. Deixar para o limo o amansar as facas. Querer, só nesta manhã, o desmantelo do tempo. * Releitura do poema publicado na revista Germina .
O cético não é necessariamente um infiel. É apenas um sujeito de curiosidade inabalável. Quase nunca acredita que as coisas são aquilo que parecem ser, nem mesmo a verdade. Assim, prefere esperar enquanto os outros folgam em julgar - o cético é aquele que espera pacientemente o tempo concluir a sua obra.
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Beijos-bang, menino
Jana