cai o dia
depois da chuvarada
os sapos em coro nos brejos
saúdam as estrelas
os céus
se expandem sob a lua vaga
alguns relâmpagos no horizonte
ainda lapidam o cristal da noite
vê agora
. Escorregar o ânimo num cago de chuva. Sentir desejo de planta por travesseiros. Celebrar a paz das vassouras com as teias. Vegetar as idéias no pó assentado. Esquecer do amarelo gritando lá fora. Embalar um mofo com pão dormido. Deixar para o limo o amansar as facas. Querer, só nesta manhã, o desmantelo do tempo. * Releitura do poema publicado na revista Germina .
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