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Mostrando postagens de julho, 2016

Bruna Sales: Deixa ser (feat. Héber Sales)

Minha prima Bruna, 14 anos, me apareceu com quatro versos, um desafio. Escrevemos juntos então. A primeira estrofe é dela. A segunda, minha. Com palpites de lá pra cá e daqui pra lá. O meu grande amor por ti É maior que faroeste cabloco É mais profundo que Clarice Lispector, lindo: Marilyn Monroe. E penso, é até injusto comparar assim. Elas e eles, se de nós soubessem, É que enamorados diriam: sim, Que a poesia nos deixe ser como eles.

DUELO DA ESCOLA SEM PARTIDO

Héber Sales Sobre a lei da escola sem partido Posso falar, não sei se é loucura A ideia até faz muito sentido Nossos partidos não estão à altura Robson Sales Sobre a lei da escola sem partido Não posso falar, pois acho que morro A idéia até faz muito sentido Acabe com as pulgas matando o cachorro HS Partidos sem educação, meu querido Já temos muitos há muito tempo O que nos faltava mesmo, veja bem Eram essas belas escolas sem partido RS Se tivesse política sem partido Ficava fácil política na educação. Se tivesse liberdade de expressão Chico e outros não teriam partido HS Não há porém quem exile a canção. Se o seu coração foi partido Por terem desse modo partido Mais poesia ainda, foi o que salvou sua expressão RS O poeta que opinou e foi banido Na escola, o formador de opinião Dois heróis tidos por bandidos. É o poder na mão do ladrão... HS Para o salafrário, já está advertido Prepara um destino, o juiz Sérgio Moro Um modelo de escola sem partid
canta a cigarra sozinha hora da prece na mais remota ermida

A bronca da arte com a beleza

A bronca da arte moderna com a beleza se explica. O artista está mais pra inventor do que pra decorador, e o poeta é mais um hacker da língua do que um beletrista. Era preciso deixar isso claro, nem que fosse a pontapés, urros, uivos e palavrões, no melhor estilo dadaísta. E ainda é, eu acho. O belo, o sublime e o sentimento são apenas brinquedos, assim como o físico. o metafísico e a vida. A brincadeira é o que interessa de fato ao artista. E é o que faz a diferença. ~ Para ir além: O mínimo denominador comum da arte
quando for falar faça antes uma reverência ao silêncio

ERUDIÇÃO

- Foda e porra continuam a ser palavrinhas, mas há muito tempo deixaram de ser palavrões. - ... - Agora são apenas interjeições, ou os nomes da coisa em si. - Não falo, não uso e nem repasso publicações que façam uso dessas interjeições. - ... - São expressões chulas e de baixo nível, que demonstram falta de vocabulário. - ... - ... - Às vezes eu uso, por excesso de vocabulário mesmo.
Algumas pessoas nascem com uma síndrome terrível, que pode afetar irremediavelmente o desenvolvimento cerebral se não for tratada com determinação desde cedo: a beleza.