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Escorregar o ânimo num cago de chuva.
Sentir desejo de planta por travesseiros.
Celebrar a paz das vassouras com as teias.
Vegetar as idéias no pó assentado.
Esquecer do amarelo gritando lá fora.
Embalar um mofo com pão dormido.
Deixar para o limo o amansar as facas.
Querer, só nesta manhã, o desmantelo do tempo.
* Releitura do poema publicado na revista Germina.
Escorregar o ânimo num cago de chuva.
Sentir desejo de planta por travesseiros.
Celebrar a paz das vassouras com as teias.
Vegetar as idéias no pó assentado.
Esquecer do amarelo gritando lá fora.
Embalar um mofo com pão dormido.
Deixar para o limo o amansar as facas.
Querer, só nesta manhã, o desmantelo do tempo.
* Releitura do poema publicado na revista Germina.
Comentários
Cheguei com o objetivo de comentar teu poema na Diversos e me deparei com "oito coisas ...".
Muito belo o que escreves.
Não podia deixar de registrar aquí um poema que entitulei "Decreto" que, embora não seja tão rico em imagens como o teu, também trata do ócio.
(ler tomando água de coco à beira mar)
Atenção!
Está suspensa a transitoriedade das insignificâncias.
Não é permitida a inspirabilidade do óbvio.
É mandatório o afogamento das circunstâncias.
O status quo deverá ser limpo com papel higiênico.
Será suprimido do vocabulário o beijo sem língua.
No cardápio das quartas-feiras o prato principal será o ócio.
Cada bocejo deverá ser celebrado como profecia.
Ao homem, que não se lhe falte ovos fritos com torresmo, chicletes e água fresca.
Que todos os reflexos sejam queimados nas piras da reflexão.
Para cada ser humano, um momento lento de aurora.
Um abraço,
Jorge
obrigada pela visita, há tempos não nos visitávamos, né?
um beijo
Um abraço
Um beijo.
Lindos poemas.
JU
Um abraço
Viva a interação.
JU
Um abraço
gostei dos poemas!
beijos
das vassouras
com as teias"
Excelente!
Beijo de lira.