Se a arte não pode escapar à institucionalização, cabe ao artista reescrever continuamente as instituições.
O alinhamento automático e irrefletido a uma determinada ideologia é um gesto completamente estranho à natureza do seu empreendimento: explorar os limites da liberdade mental e da criatividade humanas.
Reescrever, como Duchamp fez na arte moderna, recusando-se a ser cooptado pelos dadaístas por exemplo, embora colaborasse com eles; reescrever, como Foucault fez ao abordar arqueologicamente o saber nas ciências humanas.
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