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manhã


fujo da eloquência
como de um colonizador -
abandono a cidade

os monumentos
os locais de reunião
e de acordo

as escolas
os templos
a promessa dos séculos:

vou pelos campos
sem memória
mas frescos de orvalho.

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Oito coisas para fazer com preguiça

. Escorregar o ânimo num cago de chuva. Sentir desejo de planta por travesseiros. Celebrar a paz das vassouras com as teias. Vegetar as idéias no pó assentado. Esquecer do amarelo gritando lá fora. Embalar um mofo com pão dormido. Deixar para o limo o amansar as facas. Querer, só nesta manhã, o desmantelo do tempo. * Releitura do poema publicado na revista Germina .