A realidade ordinária destina-se àqueles que não suportam a verdade do sonho.
. Escorregar o ânimo num cago de chuva. Sentir desejo de planta por travesseiros. Celebrar a paz das vassouras com as teias. Vegetar as idéias no pó assentado. Esquecer do amarelo gritando lá fora. Embalar um mofo com pão dormido. Deixar para o limo o amansar as facas. Querer, só nesta manhã, o desmantelo do tempo. * Releitura do poema publicado na revista Germina .
Comentários
bem vindo de volta
abraços
Constança
A "realidade ordinária", a ficção do consciente e, em grande parte, construção social; Os sonhos, do inconsciente.
Enquanto a primeira nos assegura um mínimo de coesão social, a segunda elabora os desejos reprimidos.
Isso, na perspectiva freudiana.
Abraços pra você.
Héber
Fiquei c essa frase na cabeça..talvez deva ser trabalhada em terapia..rs..
Sou pela verdade dos sonhos. Loucura? Acho q não, só uma abstração necessária pra se viver ou suportar a realidade.
bjs
devagarinho...
Bom que esteja de volta.
Também estou um tanto devagarinho.
Quem sabe assim chegamos ao longinho?...
Abraços.
meus sonhos. Ah! meus sonhos. Por vezes me perturbam, problematizam e me convidam à busca pelo entendimento.
Saudades de você moço.
Beijos
é a minha realidade.
um grande abraço
jorge vicente
até...espero vê-lo mais vezes vagando em meu blog.
JU
sinto que cada vez mais a realidade é ordinária, cada vez mais o sonho é uma verdade.
O Manoel de Barros tem uma frase genial: "as coisas inventadas são mais bonitas".
Agora, eu acho que tudo é invenção, até a realidade ordinária - uma invenção que não se vê como invenção, o que é o seu grande problema, eu acho.
Abraços.